segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hoje me encontrei com uma libélula

Há tempos não via uma delas. Passou sobrevoando o vidro do carro, alegre e vivaz.
Eu a cumprimentei, extasiada pela surpresa da sua visita. Ela já havia ido embora, mas como se tivesse me escutado, voltou tão logo, deu mais duas ou três voltas por cima do carro, como quem dissesse "que bom que gostastes da visita! Poderíamos tomar um chá numa tarde qualquer!" E partiu, antes que eu pudesse aceitar o convite. Ah, querida libélula, se podes me ouvir, sinta-se à vontade para voltar na hora do chá, com sua vivacidade de pequeno dragão alado, impetuoso e ao mesmo tempo dócil, alegrando pequenos instantes com seu vôo sempre apressado, de quem corre contra o tempo.