domingo, 11 de setembro de 2011

Romances diários

Sou romântica mesmo e daí?
Daquelas que choram sempre no final do filme, e que assistem de novo e de novo os filmes em que choram e as cenas em que eles finalmente ficam juntos. Sonho em me casar com o cara bonito que passou na rua, que tinha um bom perfume e um olhar distraído, mesmo que ele não saiba de nada e eu sobre ele, menos ainda. E se amanhã passar outro alguém tão lindo quanto, os sonhos serão os mesmos. Mas meu coração sempre tem um destino, pelo menos ele acha que tem! Um objetivo, mas que quase sempre, como acontece com todos os românticos, é ignorado pela outra pessoa. É o que nos faz sonhar de novo com aqueles que passam nas ruas. Eu olho cada detalhe da rua, do céu, das plantas. Flores. Muitas flores! Nos jardins, nos cabelos, nos vestidos. Muitos vestidos. Porque não há nada que a gente que ama o amor, goste mais que vestidos. Gosto dos pingos de chuva que brilham ao sol que está por detrás das nuvens, e da sensação deles caindo nos ombros. Escrevo frases, muitas vezes sem sentido, porque afinal, nem meu coração faz mesmo muito sentido. Mas o que importa é que a cada piscar de olhos, me renovo em mais um romance, preenchido de sonhos, lágrimas e sorrisos, fazendo com que me torne a cada instante, uma romântica mais e mais apaixonada.

sábado, 16 de julho de 2011

Platão

E alegrou a minha manhã, sem nem mesmo saber...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Um par

Quando o novo dia raiar, e aquele sol despontar, é só me chamar.
Vou estar aqui, no mesmo lugar
Esperando aquele dia voltar.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

PROCURADO

O HOMEM QUE ROUBOU MINHA ATENÇÃO COM APENAS UM OLHAR E DESAPARECEU.

"Dancing, dancing... I got you deep inside of my mind!"

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quem garante Que o que você é É o que o outro espera de você?

Sem me comparar
Sem entristecer
Sem tentar mudar
Sem poder entender.

Não dá
Eu vou ter que sair pra poder voltar.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A Garota dos Pés de Vidro

Muitas coisas me levaram a me encantar com esse livro. Primeiro foi o nome, que soou em meus ouvidos como um leve sino que parecia tentar me dizer que a leitura valeria a pena. Depois foi a capa, lúdica e encantadora, com sua impressão em relevo que, por vezes, estudei com as pontas dos dedos sem perceber, enquanto mergulhava página por página do seu interior. Por fim, as palavras, que me fizeram esquecer o mundo à minha volta, fazendo me sentir como se eu mesma estivesse em St Hauda's Land e, quem sabe, que eu mesma fosse a garota a se transformar subitamente em vidro. Apesar de eu ter torcido o tempo inteiro para um final completamente diferente, eu coloco "A Garota dos Pés de Vidro" na minha lista de prediletos. É o típico livro que mexe com os meus sentidos. Procurei saber um pouco mais sobre o autor, Ali Shaw, e me encantei mais ainda! Seu site é tão lúdico e fascinante quanto o próprio livro. Poderia escrever milhares de cartas elogiando seu trabalho, realmente encantador. Mas limitei-me a dizer que sim, eu acredito no gado com asas de borboleta, em corpos de vidro no fundo de um lago, num animal que transforma em branco tudo o que vê.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Lúdico romance por palavras irreais

Hoje passei horas na livraria. Se pudesse, compraria todos os livros do mundo. Leria um a um, dando a cada um a importância e relevância merecidas. Gosto de mergulhar nas palavras, me afundando num mundo inquieto, porém, seguro dentro da minha própria mente, imaginando cada detalhe, criando cada cena, cada espaço, cada personagem; criar um mundo como eu bem entender.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ainda gosto de dançar

Bom dia.
Como vai você?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A minha alma chora

O sorriso está estampado no rosto, a alegria é visivelmente invejável. Vivo rodeada de gargalhadas estonteantes e, por vezes, até sufocantes.
Tudo parece tão bem! A casa está em ordem, a família mesmo longe está tranquila, os amigos estão sempre presentes, o emprego vai melhorando a cada dia...
Mas é quando fecho os olhos e enxergo lá dentro, na escuridão do meu pequeno corpo, que vejo o que não me agrada; a minha alma chora. Está com os olhos lavados de lágrimas tristes e com os pulmões apertados de tanto soluçar. Por vezes a encontro de joelhos, com os olhos cerrados, numa espécie de descanso da tristeza. Tento alegrá-la e reanimá-la de todas as formas, tento mostrar que aqui fora tudo vai bem, que estamos tranquilas! Mas ela sente que não é bem assim, que ainda falta. E não faltaria tudo o que tenho, se eu tivesse a sua alegria sincera. Trocaria meu sorriso no rosto por suas lágrimas doloridas, inverteria a situação e choraria por fora, sorrindo por dentro. Porque o que me mata, é o que vejo todos os dias na minha secreta escuridão. Quando fecho meus olhos, eu sinto; a minha alma chora.