segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Exemplos

Existem tantos exemplos por aí para serem ou não seguidos, e nós os ignoramos sempre a cada dia, e depois jogamos na nossa própria cara que sabíamos que tudo terminaria assim. É a filha da vizinha que se envolveu com um tranqueira, é a filha do fulano que engravidou, é o primo do amigo do irmão do seu primo, que faliu porque confiou no sócio, é o seu tio que foi internado com dor no fígado porque bebia demais. É a sobrinha da sua madrinha, que casou com um homem bom e agora vive feliz, é o seu primo que se dedicou pra fazer a faculdade que gostava e hoje é um empresário de sucesso, é o cara da tv que não tinha nada na vida e, com esforço, ganha mais dinheiro que três de você mesmo.
Exemplos e exemplos e exemplos. Depois sempre nos questionamos por que tudo dá errado, dizemos sempre estar perdidos, sem saber o que fazer! E é só olhar em volta, está cheio de placas indicando, é só escolher qual caminho quer seguir! Mas sempre fechamos os olhos e acabamos indo, por orgulho, medo ou vaidade, pelo caminho mais obscuro, pela rua sem saída. E é só quando nos damos de cara com o abismo ou com o muro da última casa que fecha a rua, que nos lembramos que lá atrás havia uma placa que dizia "não deves seguir por aqui".

sábado, 9 de outubro de 2010

Racional

Estava mais lindo do que nunca, tão cheiroso quanto de costume. Sua voz tão doce me dizendo o quanto eu estava bonita. Sim, senti vontade de jogar-me em seus braços e enchê-lo de beijos. Mas me contive. E, num momento de pêsame interior, reduzi minha euforia a um simples 'obrigada'.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"Otariedade" Feminina

Eles sempre falam que vão voltar
E nós sempre acreditamos
Ou fingimos que acreditamos
Mas mesmo quando fingimos
Ficamos esperando que eles voltem.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Saudade

"Eu sei o que é procurar vocês nas outras pessoas e não encontrar". Essa foi a frase que me quebrou as pernas de hoje, do ano todo, talvez da vida toda. Ouvir uma de suas melhores amigas dizer isso dói, principalmente por saber que você também sente, exatamente, a mesma coisa. É sempre assim, mas não deveria. Chega uma hora em que todos sempre se separam e fica essa saudade imensa e imensurável; a saudade dos sorrisos, das lágrimas, das tardes passadas junto mesmo sem fazer nada, dos segredos compartilhados, da euforia de correr pra ganhar um abraço por ter passado de ano, por ter conseguido um emprego ou um aumento, por ter pego o cara mais gato da festa. É a dor que aperta o peito com o vazio de não ter por perto aquela pessoa com quem você sabia que podia deixar as chaves de casa. As chaves agora ficam no bolso à espera de alguém a quem possa entregá-las. Mas procura tanto, tanto, tanto... e não consegue achar mais essa preciosidade em pessoa alguma. Encontra amigos legais, parceiros, que pode até ser que estejam do seu lado quando precisar. Mas você não se sente em casa, não se sente à vontade pra abraçar apertado sem motivos, pra deitar no colo sem pedir, pra fazer um carinho sem que te peçam. Porque todas essas coisas se constroem em anos, e você vai ter de esperar muito tempo pra se sentir assim de novo. É quando dói mais ainda, por saber que você vai ter que dormir sozinha mesmo com medo do escuro, que não tem ninguém aqui perto que possa entrar pra te fazer companhia, pois as chaves, aquelas que você confiou a alguém, estão longe e não há o que fazer. E você nunca vai pegá-las de volta, porque o que quer é que essas pessoas possam sempre entrar na sua casa, que não tem portas abertas pro mundo, mas que se enche de alegria quando alguém que tem as chaves, volta pra tomar um chá.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Deita e rola

Eu tenho fama de boazinha, calminha, zen. Eu evito discussões, tenho fadiga de desavenças, não causo tumulto nem armo barraco. Se não fico brava? Fico. E muito. E você saberá que me deixou brava quando encontrar meu olhar indiferente, te desprezando deliciosamente, fazendo com que todo o seu topete se desmanche, sem que ninguém perceba. Ficará entre nós. Eu e você saberemos que me me irritou e porquê. Então aproveite do meu excesso de bondade, deite e role sobre a minha paciência, antes que acabem os estoques.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O caminho

Me pergunto por que existe o orgulho.. Será só pra que as pessoas tenham no que pisar?
Às vezes fico pensando como eu ainda o tenho, mesmo com tantos tropeços pelo caminho.
E eu vejo as fotos e os videos das pessoas que o feriram, e meu peito dói, se rasga ao meio.
Me sinto cansada, muitas vezes, é quando tenho vontade de fugir. Será por isso que não consigo parar muito tempo no mesmo lugar? Vivo mudando, tentando achar um lugar em que eu possa descansar, em que eu possa viver com tranqüilidade, um lugar em que haja pessoas em quem eu possa realmente confiar, em quem eu possa buscar abrigo, refúgio. Mas penso também que talvez isso não exista. E que se for assim, eu vou continuar correndo em vão, buscando uma borboleta que nunca pousa, porque provavelmente é fruto da minha imaginação, fruto do meu coração, que é ingênuo e insiste em procurar pessoas melhores.

"Pelas minhas trilhas, você perde a direção; não há placas nem pessoas informando aonde vão"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hoje me encontrei com uma libélula

Há tempos não via uma delas. Passou sobrevoando o vidro do carro, alegre e vivaz.
Eu a cumprimentei, extasiada pela surpresa da sua visita. Ela já havia ido embora, mas como se tivesse me escutado, voltou tão logo, deu mais duas ou três voltas por cima do carro, como quem dissesse "que bom que gostastes da visita! Poderíamos tomar um chá numa tarde qualquer!" E partiu, antes que eu pudesse aceitar o convite. Ah, querida libélula, se podes me ouvir, sinta-se à vontade para voltar na hora do chá, com sua vivacidade de pequeno dragão alado, impetuoso e ao mesmo tempo dócil, alegrando pequenos instantes com seu vôo sempre apressado, de quem corre contra o tempo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

We'll paint the town red and we'll shake the trees

Estive pensando em como as coisas são tão diferentes lá na terra de onde vim. Me lembro de as pessoas se importarem umas com as outras. Me lembro de o bem estar do seu amigo ser prioridade, acima de qualquer festa, de qualquer prova, de qualquer emprego, de qualquer compromisso. me lembro de as amizades serem incondicionais. Lá, as pessoas costumavam se importar com o "ser eternamente responsável por aquilo que cativas". Hoje vejo essa frase estampada na boca de quase todo mundo que encontro por aqui, mas ela não se fixa, de fato, no coração de nenhum deles, como se fazia cravada na alma daqueles que lá, talvez nunca nem a tivessem dito. E esse laço que tínhamos (e temos) é tão forte, que nem na distância se pôde perder. Sei disso, porque ao sinal da primeira lágrima que cai, ao primeiro aperto no peito, é por eles que meu coração pede. É a eles quem procuro, é o nome deles que digito por primeiro na lista de endereços do msn, do celular, é o nome que procuro na velha (e inseparável) agenda. É o nome ao lado de tantos poemas que já escrevi. E não é coisa minha, é coisa daquela velha terra vermelha, dos costumes daquela cidade de que eu costumava reclamar. Sei disso, por cada janelinha de msn que pula na minha frente tão de repente dizendo 'amiga, ainda está aí? preciso de você'. Sim, eu estou! E sempre estarei! Até o dia em que a gente se canse e resolva voltar, resolva estar perto de novo, e não perto de coração, mas perto de colo, de abraço. Porque, como eu já disse, naquela terra esse costuma ser um compromisso que está acima de qualquer escolha: a amizade de confiança incondicional.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Escaldado

Como um gato arisco, ao primeiro sinal de ameaça, eriçava o pêlo e esquivava, afastando-se com agilidade.
Não por medo, mas por esperteza e precaução, pois sabia que nem toda mão afável é devidamente confiável, que nem toda palavra dita é, por certo, verdade e nem todo olhar carinhoso, é de fato amigável.
E sabia disso porque até mesmo o mais dócil dos cães, certa vez, num súbito golpe já lhe havia mordido.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Quebre este copo


(trecho de “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”)


O vinho tornava as coisas mais fáceis para ele. E para mim.

– Por que você parou de repente? Por que não quer falar de Deus, da Virgem, do mundo espiritual?

– Quero falar de outro tipo de amor – insistiu. – Aquele que um homem e uma mulher compartilham, e em que também se manifestam os milagres.

Segurei suas mãos. Ele podia conhecer os grandes mistérios da Deusa – mas de amor sabia tanto quanto eu. Mesmo que tivesse viajado tanto.

E teria que pagar um preço: a iniciativa. Porque a mulher paga o preço mais alto: a entrega.

Ficamos de mãos dadas por um longo tempo. Lia em seus olhos os medos ancestrais que o verdadeiro amor coloca como provas a serem vencidas. Li a lembrança da rejeição da noite anterior, o longo tempo que passamos separados, os anos no mosteiro em busca de um mundo onde estas coisas não aconteciam.

Lia em seus olhos as milhares de vezes em que havia imaginado este momento, os cenários que construíra ao nosso redor, o cabelo que eu devia estar usando e a cor da minha roupa. Eu queria dizer “sim”, que ele seria bem-vindo, que o meu coração havia vencido a batalha. Queria dizer o quanto o amava, o quanto o desejava naquele momento.

Mas continuei em silêncio. Assisti, como se fosse um sonho, à sua luta interior. Vi que tinha diante dele o meu “não”, o medo de me perder, as palavras duras que escutou em momentos semelhantes – porque todos passamos por isto, e acumulamos cicatrizes.

Seus olhos começaram a brilhar. Sabia que estava vencendo todas aquelas barreiras.


Então soltei uma das mãos, peguei um copo e coloquei na beirada da mesa.

– Vai cair – disse ele.

– Exato. Quero que você o derrube.

– Quebrar um copo?

Sim, quebrar um copo. Um gesto aparentemente simples, mas que envolvia pavores que nunca chegaremos a compreender direito. O que há de errado em quebrar um copo barato – quando todos nós já fizemos isto sem querer alguma vez na vida?

– Quebrar um copo? – repetiu ele. – Por quê?

– Posso dar algumas explicações – respondi. – Mas, na verdade, é apenas por quebrar.

– Por você?

– Claro que não.

Ele olhava o copo de vidro na beira da mesa – preocupado com que caísse.

“É um rito de passagem, como você mesmo fala”, tive vontade de dizer. “É o proibido. Copos não se quebram de propósito. Quando entramos em restaurantes ou em nossas casas, tomamos cuidado para que os copos não fiquem na beira da mesa. Nosso universo exige que tomemos cuidado para que os copos não caiam no chão.

Entretanto, continuei pensando, quando os quebramos sem querer, vemos que não era tão grave assim. O garçom diz “não tem importância”, e nunca na vida vi um copo quebrado ser incluído na conta de um restaurante. Quebrar copos faz parte da vida e não causamos qualquer dano a nós, ao restaurante, ou ao próximo.

Dei um esbarrão na mesa. O copo balançou, mas não caiu.

– Cuidado! – disse ele, instintivamente.

– Quebre o copo – eu insisti.

Quebre o copo, pensava comigo mesma, porque é um gesto simbólico. Procure entender que eu quebrei dentro de mim coisas muito mais importantes que um copo, e estou feliz por isto. Olhe para a sua própria luta interior e quebre este copo.

Porque nossos pais nos ensinaram a tomar cuidado com os copos, e com os corpos. Ensinaram que as paixões de infância são impossíveis, que não devemos afastar homens do sacerdócio, que as pessoas não fazem milagres, e que ninguém sai para uma viagem sem saber aonde vai.

Quebre este copo, por favor – e nos liberte de todos estes conceitos malditos, esta mania que se tem de explicar tudo e só fazer aquilo que os outros aprovam.

– Quebre este copo – pedi mais uma vez.

Ele fixou seus olhos nos meus. Depois, devagar, deslizou sua mão pelo tampo da mesa, até tocá-lo. Num rápido movimento, empurrou-o para o chão.


O barulho do vidro quebrado chamou a atenção de todos. Em vez de disfarçar o gesto com algum pedido de desculpas, ele me olhava sorrindo – e eu sorria de volta.

– Não tem importância – gritou o rapaz que atendia as mesas.

Mas ele não escutou. Havia se levantado, me agarrado pelos cabelos, e me beijava.

Eu também o agarrei nos cabelos, abracei-o com toda força, mordi seus lábios, senti sua língua se movendo dentro de minha boca. Era um beijo que havia esperado muito – que havia nascido junto dos rios de nossa infância, quando ainda não compreendíamos o significado do amor. Um beijo que ficou suspenso no ar quando crescemos, que viajou pelo mundo através da lembrança de uma medalha, que ficou escondido atrás de pilhas de livros de estudos para um emprego público. Um beijo que se perdeu tantas vezes e que agora tinha sido encontrado. Naquele minuto de beijo estavam anos de buscas, de desilusões, de sonhos impossíveis.

Eu o beijei com força. As poucas pessoas que estavam naquele bar devem ter olhado, e pensavam estar vendo apenas um beijo. Não sabiam que naquele minuto de beijo estava o resumo de minha vida, da vida dele, da vida de qualquer pessoa que espera, sonha e busca o seu caminho debaixo do sol.

Naquele minuto de beijo estavam todos os momentos de alegria que vivi.


[Paulo Coelho - Guerreiro da Luz Online]

sábado, 27 de março de 2010

Na sombra do poste

E a gente sempre acha que tem tudo, e que tudo está em ordem.
Mas, de repente, esse 'tudo' some, sem avisar, deixando um vazio imenso à nossa volta.
E esse vazio parece sufocar, deixando o espaço cada vez menor, mais espremido, bem ao contrário do que parecia ser o vazio da solidão. A luz do silêncio em volta vai tirando todo o ar e só resta fugir. Mas, se não tem pra onde fugir, o que resta é ficar só.
Espremido na pequena sombra, sufocado pelas lembranças, silenciado pelo vazio;
esquecer quem se é.

terça-feira, 9 de março de 2010

E eu só peço a quem me pede que eu tenha um bom coração, que me dê uma razão


Sabe, às vezes fico pensando que o mundo está mesmo perto do fim. Conversando com algumas pessoas nos últimos dias, notei que todo mundo acredita na tal teoria do caos de 2012, quando talvez um meteoro atinja a Terra, ou o alinhamento dos eixos do planeta e do sol interrompa a rotação, e "n" possibilidades pra que o mundo enfim se acabe. Mas, parando pra pensar, ainda que tudo não se acabe num imenso tsunami, ou em milhares de terremotos que alcançam recordes na escala richter, nós mesmos nos acabaremos. Veja, só na noite deste domingo, cerca de 500 pessoas morreram num conflito "religioso", na Nigéria. O terremoto da Turquia, no dia seguinte, matou 51, quase dez vezes menos. No Paquistão,nessa mesma noite, um único homem matou 12 pessoas num ataque de um carro-bomba. E quantos não estão morrendo neste exato momento, enquanto estou sentada pensando e discorrendo sobre tudo isso? No oriente, em ataques terroristas; nas favelas brasileiras, em conflitos de grupos; no trânsito, por imprudência do próximo; quem sabe na rua de trás da minha casa, por um simples tênis de marca.Junte todos esses números e veja que com certeza serão muito mais vítimas que o terremoto do Chile, que deixou todo mundo boquiaberto. O ser humano perdeu o sentido de viver, hoje vive pra matar e mata pra não morrer. Tudo gira em torno objetos de desejo, dinheiro fácil, fé deturpada, possessividade, e inúmeras outras mesquinharias que, aparentemente, lhe conferem poder. Por isso digo que, de certa forma, acho mesmo bom que o universo dê logo um jeito, porque ainda que a Terra não se quebre no meio, o homem, cedo ou tarde, a quebrará.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O oxigênio acabou


Notou que ele não mais escreveu.
Sobre verões, sobre fúrias e traições, nada mais.
Somente silêncio,
Tal como o silêncio para com ela.
Deixara de ser o mesmo,
Evaporou-se o carinho, a atenção.
Depois de sanada a curiosidade, para que respirar?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Aquele som antigo, que devia ter ouvido mais



Cada dia era nostalgia
Do que queria ter sido, do que devia ter feito
Do que fez de melhor
E pior
Cada som, cada sorriso
Era poesia para uma lembrança
Fraca
O despertar da memória perdida
Da alegria
Por ora esquecida
Nada agora era como foi
E por melhor que tentasse ser,
Jamais seria o que realmente queria
E que só as lembranças ficassem
Pra cair, outrora,
Numa lágrima de nostalgia.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Rotina

E montava-se como um soldado. Vestia a armadura rígida e inquebrável
Apenas pra que escondesse o corpo frágil que ali dentro, vivia.
Pra que o mundo não o atingisse
E que, de lá de dentro, também ele nada ouvisse,
E nada visse, mas
Tudo fosse.

Previsível


Ela não queria mais ser feita de verão, apesar de os invernos serem frios e dolorosos. Mas de verão a faziam, sempre; já tornara-se clichê.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Evite ser Traído

Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade.


Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres modernas' pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) 'corno', ao menos que:


-
Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura. Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

-
Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios'. Ela tem de saber da sua boca o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.

-
Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é asssinar atestado de 'chifrudo'. As 'mulheres modernas' dificilmente andam implicando com isso, e se implicar uma vez e depois não se importar mais.... atenção!! Aí tem!!! Entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'. Se não for a sua meu amigo.... Bem... com certeza será de outro. Mulheres assim nunca ficam sozinhas! Pelo contrário tem sempre no mínimo 3 na fila.

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.

-
Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 25 aos 42 anos, elas pensam, e querem fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...

-
Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????

-
Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.

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Em hipótese alguma deixe-a desconfiar ou imaginar o fato de você estar olhando para outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo a um 'chifre' tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS 'comedor' do que você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher..

-
Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora?Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.

-
Tente estar menos 'cansado'. A 'mulher moderna' também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para muita coisa.

-
Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em 'baladas', 'se pegando' em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A 'mulher moderna' não pode sentir falta dessas coisas... senão...

Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência'. Des
se modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas 'mancadas'...

Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' (ou aqueles bonitões) que vive (vivem) enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!

Quem não se dedica, se complica. Como diz uma amiga: 'MULHER NÃO TRAI, APENAS SE VINGA'.

(Arnaldo Jabor)

sábado, 16 de janeiro de 2010

My kind of

Then you're out of control
and you can't fill a hole
that was left by the thrill of the chase
You're a right peice of work,
all the flakes go beserk,
have you forgotten how good they taste?
You're my kind of guy cause I like your style
and you sound as horrible as me
And I don't mind if you're unkind
you're reminding me of me.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Gritei, ninguem ouviu

O dia ficou noite
O sol foi pro alem
Eu preciso de alguém
vou até a cozinha
encontro Carlota, a cozinheira
morta, diante do meu pé, Zé
eu falei, eu gritei, eu imploreei
Levanta
Me serve um café
Que o mundo acabou!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Chances

Ela passou. Ela o viu, ele não viu. No dia seguinte, tornou a passar. Não o viu. No outro dia esqueceu e no próximo também. Num dia qualquer, ela passou. Não o viu, ele viu. A porta logo atrás, repentinamente, se abriu. Ela o viu. Sem qualquer ação, seu caminho seguiu. Arrependeu-se e voltou. Não o viu. ele viu?