segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Exemplos
sábado, 9 de outubro de 2010
Racional
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
"Otariedade" Feminina
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Saudade
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Deita e rola
terça-feira, 13 de julho de 2010
O caminho
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Hoje me encontrei com uma libélula
quarta-feira, 21 de abril de 2010
We'll paint the town red and we'll shake the trees
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Escaldado
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Quebre este copo
(trecho de “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”) | |
O vinho tornava as coisas mais fáceis para ele. E para mim. – Por que você parou de repente? Por que não quer falar de Deus, da Virgem, do mundo espiritual? – Quero falar de outro tipo de amor – insistiu. – Aquele que um homem e uma mulher compartilham, e em que também se manifestam os milagres. Segurei suas mãos. Ele podia conhecer os grandes mistérios da Deusa – mas de amor sabia tanto quanto eu. Mesmo que tivesse viajado tanto. E teria que pagar um preço: a iniciativa. Porque a mulher paga o preço mais alto: a entrega. Ficamos de mãos dadas por um longo tempo. Lia em seus olhos os medos ancestrais que o verdadeiro amor coloca como provas a serem vencidas. Li a lembrança da rejeição da noite anterior, o longo tempo que passamos separados, os anos no mosteiro em busca de um mundo onde estas coisas não aconteciam. Lia em seus olhos as milhares de vezes em que havia imaginado este momento, os cenários que construíra ao nosso redor, o cabelo que eu devia estar usando e a cor da minha roupa. Eu queria dizer “sim”, que ele seria bem-vindo, que o meu coração havia vencido a batalha. Queria dizer o quanto o amava, o quanto o desejava naquele momento. Mas continuei em silêncio. Assisti, como se fosse um sonho, à sua luta interior. Vi que tinha diante dele o meu “não”, o medo de me perder, as palavras duras que escutou em momentos semelhantes – porque todos passamos por isto, e acumulamos cicatrizes. Seus olhos começaram a brilhar. Sabia que estava vencendo todas aquelas barreiras. Então soltei uma das mãos, peguei um copo e coloquei na beirada da mesa. – Vai cair – disse ele. – Exato. Quero que você o derrube. – Quebrar um copo? Sim, quebrar um copo. Um gesto aparentemente simples, mas que envolvia pavores que nunca chegaremos a compreender direito. O que há de errado em quebrar um copo barato – quando todos nós já fizemos isto sem querer alguma vez na vida? – Quebrar um copo? – repetiu ele. – Por quê? – Posso dar algumas explicações – respondi. – Mas, na verdade, é apenas por quebrar. – Por você? – Claro que não. Ele olhava o copo de vidro na beira da mesa – preocupado com que caísse. “É um rito de passagem, como você mesmo fala”, tive vontade de dizer. “É o proibido. Copos não se quebram de propósito. Quando entramos em restaurantes ou em nossas casas, tomamos cuidado para que os copos não fiquem na beira da mesa. Nosso universo exige que tomemos cuidado para que os copos não caiam no chão. Entretanto, continuei pensando, quando os quebramos sem querer, vemos que não era tão grave assim. O garçom diz “não tem importância”, e nunca na vida vi um copo quebrado ser incluído na conta de um restaurante. Quebrar copos faz parte da vida e não causamos qualquer dano a nós, ao restaurante, ou ao próximo. Dei um esbarrão na mesa. O copo balançou, mas não caiu. – Cuidado! – disse ele, instintivamente. – Quebre o copo – eu insisti. Quebre o copo, pensava comigo mesma, porque é um gesto simbólico. Procure entender que eu quebrei dentro de mim coisas muito mais importantes que um copo, e estou feliz por isto. Olhe para a sua própria luta interior e quebre este copo. Porque nossos pais nos ensinaram a tomar cuidado com os copos, e com os corpos. Ensinaram que as paixões de infância são impossíveis, que não devemos afastar homens do sacerdócio, que as pessoas não fazem milagres, e que ninguém sai para uma viagem sem saber aonde vai. Quebre este copo, por favor – e nos liberte de todos estes conceitos malditos, esta mania que se tem de explicar tudo e só fazer aquilo que os outros aprovam. – Quebre este copo – pedi mais uma vez. Ele fixou seus olhos nos meus. Depois, devagar, deslizou sua mão pelo tampo da mesa, até tocá-lo. Num rápido movimento, empurrou-o para o chão. O barulho do vidro quebrado chamou a atenção de todos. Em vez de disfarçar o gesto com algum pedido de desculpas, ele me olhava sorrindo – e eu sorria de volta. – Não tem importância – gritou o rapaz que atendia as mesas. Mas ele não escutou. Havia se levantado, me agarrado pelos cabelos, e me beijava. Eu também o agarrei nos cabelos, abracei-o com toda força, mordi seus lábios, senti sua língua se movendo dentro de minha boca. Era um beijo que havia esperado muito – que havia nascido junto dos rios de nossa infância, quando ainda não compreendíamos o significado do amor. Um beijo que ficou suspenso no ar quando crescemos, que viajou pelo mundo através da lembrança de uma medalha, que ficou escondido atrás de pilhas de livros de estudos para um emprego público. Um beijo que se perdeu tantas vezes e que agora tinha sido encontrado. Naquele minuto de beijo estavam anos de buscas, de desilusões, de sonhos impossíveis. Eu o beijei com força. As poucas pessoas que estavam naquele bar devem ter olhado, e pensavam estar vendo apenas um beijo. Não sabiam que naquele minuto de beijo estava o resumo de minha vida, da vida dele, da vida de qualquer pessoa que espera, sonha e busca o seu caminho debaixo do sol. Naquele minuto de beijo estavam todos os momentos de alegria que vivi. [Paulo Coelho - Guerreiro da Luz Online] |
sábado, 27 de março de 2010
Na sombra do poste
terça-feira, 9 de março de 2010
E eu só peço a quem me pede que eu tenha um bom coração, que me dê uma razão
domingo, 21 de fevereiro de 2010
O oxigênio acabou
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Aquele som antigo, que devia ter ouvido mais
Do que queria ter sido, do que devia ter feito
Do que fez de melhor
E pior
Cada som, cada sorriso
Era poesia para uma lembrança
Fraca
O despertar da memória perdida
Da alegria
Por ora esquecida
Nada agora era como foi
E por melhor que tentasse ser,
Jamais seria o que realmente queria
E que só as lembranças ficassem
Pra cair, outrora,
Numa lágrima de nostalgia.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Rotina
Previsível
domingo, 17 de janeiro de 2010
Evite ser Traído
Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres modernas' pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) 'corno', ao menos que:
- Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura. Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios'. Ela tem de saber da sua boca o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é asssinar atestado de 'chifrudo'. As 'mulheres modernas' dificilmente andam implicando com isso, e se implicar uma vez e depois não se importar mais.... atenção!! Aí tem!!! Entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'. Se não for a sua meu amigo.... Bem... com certeza será de outro. Mulheres assim nunca ficam sozinhas! Pelo contrário tem sempre no mínimo 3 na fila.
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 25 aos 42 anos, elas pensam, e querem fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
- Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar ou imaginar o fato de você estar olhando para outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo a um 'chifre' tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS 'comedor' do que você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher..
- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora?Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos 'cansado'. A 'mulher moderna' também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para muita coisa.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em 'baladas', 'se pegando' em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A 'mulher moderna' não pode sentir falta dessas coisas... senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência'. Desse modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas 'mancadas'...
Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' (ou aqueles bonitões) que vive (vivem) enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!
Quem não se dedica, se complica. Como diz uma amiga: 'MULHER NÃO TRAI, APENAS SE VINGA'.
sábado, 16 de janeiro de 2010
My kind of
and you can't fill a hole
that was left by the thrill of the chase
You're a right peice of work,
all the flakes go beserk,
have you forgotten how good they taste?
You're my kind of guy cause I like your style
and you sound as horrible as me
And I don't mind if you're unkind
you're reminding me of me.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Gritei, ninguem ouviu
O sol foi pro alem
Eu preciso de alguém
vou até a cozinha
encontro Carlota, a cozinheira
morta, diante do meu pé, Zé
eu falei, eu gritei, eu imploreei
Levanta
Me serve um café
Que o mundo acabou!