Violetas esperam, na janela, um abajur queimar
pra iluminar o rosto de quem quer acordar
sem dores no pescoço em outro lugar.
Ah, violetas murcham na janela, sem saber por quê.
Dizem que enxergam o que ninguém vê,
ficam esperando sabe Deus o quê!
Diga que a lua dorme sobre o mar,
prometa que as almas nunca vão secar.
Segure a minha mão quando eu for chorar.
Tenho medo de ir lá, de nunca voltar.
Tenho medo ir de lá, de não te encontrar.
(Poléxia)